Dólar opera em queda nesta terça-feira
Na segunda-feira, moeda fechou a R$ 2,0160, discreta alta de 0,07%.
Há mais de 2 semanas que o dólar não fecha com oscilação superior a 1%.
Em dia de agenda fraca de indicadores no Brasil e no exterior, o dólar registra discreta queda ante o real, acompanhando o movimento da moeda no exterior. Há mais de duas semanas que a divisa dos Estados Unidos não fecha com variação superior a 1% – seja para cima ou para baixo.
Perto das 9h50 (horário de Brasília), a moeda norte-americana registrava queda de 0,39%, a R$ 2,0081 na venda.
Mesmo com o apetite por risco no exterior, o câmbio aqui deve manter a estreita faixa de oscilação na qual vem operando desde julho, diante da percepção de que há um piso em R$ 2,00. Abaixo disso, comentam operadores, crescem as expectativas de que o Banco Central atue, com o intuito de elevar a cotação e não prejudicar a competitividade da indústria.
Nesse sentido, o mercado aposta que o BC não deve rolar os US$ 4,45 bilhões em swaps cambiais tradicionais (que equivalem a uma venda futura de dólares) que vencem no início de setembro, o que pode causar alguma pressão de alta no dólar nos próximos dias. No fim de julho, o BC deixou que US$ 4,57 bilhões nesses contratos vencessem no início de agosto, o que chegou a dar força ao dólar, ainda que temporária.
Do lado externo, o tom positivo é amparado por expectativas de que encontros entre autoridades europeias nesta semana deem algum norte para a resolução na crise europeia. Na quarta-feira, o presidente do Eurogroupo, Jean-Claude Juncker, visita Atenas para discutir com o premiê grego, Antonis Samaras, uma extensão de dois anos ao programa de ajuste fiscal do país.
Na sexta, Samaras vai a Berlim conversar com a chanceler alemã, Angela Merkel, e, no sábado, reúne-se com o presidente francês, Francois Hollande, em Paris.
Na segunda-feira, o dólar encerrou a R$ 2,0160 para venda, com ligeira alta de 0,07%.
(Com informações da Reuters e do Valor Online)