Inflação do consumidor desacelera na última semana de julho

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A inflação das famílias brasileiras, medida pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), apresentou leve desaceleração na comparação com a terceira semana e variou 0,22% em julho, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta quarta-feira (1º). 

O índice ficou 0,06 ponto percentual abaixo da taxa da terceira semana de julho. De janeiro a julho, o IPC-S acumula alta de 3,06%. Entretanto, na comparação com junho, quando a taxa foi de 0,11%, houve acelaração dos preços.

A maior parte dos grupos de despesa que compõem o índice — cinco dentre um total de oito — apresentou queda na variação, especialmente a alimentação, cuja taxa caiu de 1,16% para 1,02%. O destaque ficou por conta da carne bovina, que teve redução nos preços devido à diminuição da importação feita pelos países europeus, o que leva o produto a ficar mais barato no mercado interno.

Também aliviaram o bolso do consumidor os gastos com transportes (-0,41 para -0,49%), especialmente a tarifa de ônibus urbano, que caiu de 0,84% para 0,21%. As despesas com educação (0,35% para 0,27%), roupas (-0,73% para -0,88%) e saúde e cuidados pessoais (0,27% para 0,23%) também foram menores.

A inflação foi acelerada nos grupos comunicação (0,19% para 0,28%), com destaque para o telefone residencial (0,61% para 0,87%)  e despesas diversas, especialmente os cigarros (-0,38% para -0,07%).  

O IPC-S mede a variação de preços de produtos e serviços — 456 itens, no total — nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Recife e Brasília. O índice apura o custo e vida das famílias que ganham até R$ 20 mil por mês e serve como base para o reajuste de salários e aluguéis.

Fonte: R7